AVISO À POPULAÇÃO
PRECIPITAÇÃO, QUEDA DE NEVE e VENTO

1. SITUAÇÃO
No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) realizado pelo Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação meteorológica disponibilizada, salienta-se, para os próximos dias, um quadro meteorológico persistente marcado por forte instabilidade atmosférica, o qual irá afetar todo o território continental:

  • PRECIPITAÇÃO, pontualmente forte e localizada (>10 mm/h), será persistente ao longo dos próximos dias, intensificando-se a partir do final do dia de hoje em todo o território, embora de forma mais expressiva nas regiões do litoral Norte e Centro, podendo ocorrer associada a trovoada e queda de granizo;
  • QUEDA DE NEVE, acima dos 400/600 m, será mais significativa durante a próxima madrugada nas regiões do interior Norte e Centro, com a cota a subir gradualmente no dia de amanhã (28FEV) para os 1000/1200 m;
  • VENTO, mais intenso a partir da tarde de hoje (27FEV) do quadrante Sul, será moderado a forte no litoral e nas terras altas com rajadas que podem atingir os 90 Km/h. Entre 28FEV e 02MAR (4ª a 6 feira) prevê-se o agravamento com as rajadas a poderem atingir os 100 Km/h nas terras altas e 80 Km/h no restante território. Não se de exclui a possibilidade de ocorrerem fenómenos localizados extremos de vento;

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, podem ocorrer os seguintes efeitos:

  • Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano devido a acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas devido a condições de drenagem deficientes;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, podendo causar inundações nos locais mais vulneráveis;
  • Queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
  • Fenómenos geomorfológicos de instabilidade de vertentes devido à saturação dos solos e perda de consistência dos terrenos.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado através da adoção de comportamentos adequados, pelo que recomenda a observação e ampla divulgação das principais medidas de autoproteção para fazer face a estas situações, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e não retirar inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
  • Evitar atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento à queda de ramos e árvores em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas mais vulneráveis, evitando, se possível, a circulação e permanência nestes locais;

MANTENHA-SE atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.

(adaptado de https://www.facebook.com/freguesiaoliveiradohospitalesaopaiogramacos/posts/1731843986837099)